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Como será a empresa do futuro? Como serão as empresas em 2.026 ou 2.036? Serão ainda voltadas a um modelo de gestão focado em resultados financeiros e no crescimento constante?
Pouco a pouco vemos uma série de movimentos disruptivos acontecendo, levando empresas com modelos de ge
stão centenários serem transformadas em escombros. Movimentos como a economia criativa ou compartilhada, consumo consciente e justo, vem colocando em xeque alguns modelos que sobrevivem até os dias de hoje.
A busca por mais tempo livre para vivenciar novas experiências, e pela autonomia vem se intensificando. A posse dá lugar ao uso, a aparência começa dar lugar a essência, o FIB (Felicidade Interna Bruta) começa tomar pouco a pouco o lugar do PIB. O bem estar de um depende do bem estar de todos.
Cada vez queremos mais transparência na comunicação. Como diz o sociólogo italiano Domenico De Masi, não é possível ser desonesto no século XXI. Também clamamos por mais clareza nas intenções, não queremos ser induzidos a buscar pelo que não precisamos. Aos poucos o espírito se torna mais importante que a matéria e a jornada mais importante que o destino.
Diante deste novo cenário que vem se desenvolvendo, acredito que ainda haverá espaço para muitas empresas do Futuro. Empresas com propósitos centrados na ética e transparência, que estabelecerão parcerias estratégicas em busca de eficiência e geração de valor. Assim como, as que manterão relações flexíveis com seus colaboradores e serão ambientalmente, socialmente, e economicamente boas ao planeta, gerando riqueza e bem estar a todos.
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